Cirurgia Videolaparoscopica - Videocirurgia - "Cirurgia a Laser"


Cirurgia realizada na cavidade abdominal, através de pequenas incisões, utilizando instrumental cirúrgico especial e um conjunto de equipamentos constituído de ótica laparoscópica, microcâmera, processadora de imagem,
fonte de luz, monitor, e insuflador de gás.

Realiza-se pequenas incisões (0,5 e 1 cm) ou até mini incisões (0,2 e 0,3 cm) na pele por onde serão introduzidos os trocartes. Trocarte é um dispositivo cilíndrico que permite a entrada e saída dos instrumentais laparoscópicos especiais (como tesouras, pinças, clipadores, etc.) além da ótica laparoscópica.

Uma fonte de luz é conectada à ótica. Portanto, a ótica laparoscópica, além de captar imagens e enviá-las à microcâmera, tem a função de iluminar a cavidade abdominal, pois suas fibras óticas transmitem a luminosidade proveniente da fonte de luz externa.

A imagem recebida pela microcâmera é processada para poder ser reproduzida em um monitor ou uma TV.

Assim, para se ter uma boa visualização das vísceras abdominais vários fatores são importantes, dentre eles citamos:
A) câmera com boa resolução de imagem;
B) iluminação adequada da cavidade, que depende da fonte de luz e do cabo que conecta à ótica;
C) criação de um espaço adequado na cavidade
abdominal que é conseguido pela insuflação de um gás (normalmente o CO2), cuja pressão é regulada por um insuflador eletrônico. Neste item é importante o relaxamento adequado do paciente promovido pelo anestesista.

O gás insuflado no abdome é quase que totalmente removido ao término do procedimento, e uma pequena quantidade residual que permanece é rapidamente
absorvida pelo organismo, sendo eliminada na respiração.

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO

A primeira cirurgia videolaparoscópica realizada no Brasil, foi em São Paulo, em 1990. A cirurgia foi uma colecistectomia (retirada da vesícula biliar com cálculos). Desde o início da cirurgia videolaparoscópica até os dias de hoje, muitos avanços ocorreram. Criou-se novos instrumentais, câmaras de alta resolução com imagem tridimensional, fontes de luz mais
eficientes, insufladores eletrônicos modernos e com aquecimento do gás insuflado.

Além disso, atualmente já é possível realizar cirurgia à distância com auxílio de robôs. O cirurgião, podendo estar distante do paciente ou na mesma sala cirúrgica, faz a cirurgia sentado confortavelmente em cadeira especial. Olhando a imagem da cirurgia numa tela, o cirurgião movimenta os "braços" do computador, que comanda um robô. A transmissão destes comandos ao robô pode ocorrer diretamente via cabo e até mesmo via satélite. O robô,
recebendo as informações do computador, realiza a cirurgia reproduzindo os movimentos do cirurgião. Um outro robô segura a ótica. Ele é responsável pelos movimentos da ótica e obedece o comando verbal do cirurgião. O cirurgião pode solicitar movimentos diversos da ótica, como por exemplo
dizendo: aproxime um pouco; afaste; movimente para a direita, e o robô que é previamente programado, faz conforme solicitado. O uso de robôs tem sido muito útil em cirurgias prolongadas ou quando a posição do cirurgião é
desconfortável.

ERRO: CIRURGIA A LASER

É comum nos dias atuais dizer cirurgia laparoscópica, videocirurgia ou cirurgia por vídeo como sinônimos de cirurgia videolaparoscópica.
Popularmente, é erroneamente chamada de Cirurgia à Laser. O Laser é um recurso que pode ser utilizado em diversas áreas médicas, assim também como na cirurgia laparoscópica.

VANTAGENS
As Vantagens da Cirurgia Videolaparoscópica são decorrentes de uma menor agressão ao paciente com melhor visualização das estruturas. Dentre as VANTAGENS incluímos:

Rápida recuperação, ou seja, breve retorno ao trabalho ou atividades esportivas.

Menor dor pós operatória, com diminuição ou eliminação da necessidade de analgésicos.

Menor risco de infecção, diminuindo a necessidade de utilização de antibióticos.

Menor risco de formação de hérnia incisional, já que com pequenas incisões há um menor dano à parede abdominal.

Menor perda sanguínea, com menor possibilidade de transfusões.

Menor risco de formação de aderências entre órgãos intra-abdominais.

Menor risco de tromboembolia (formação de coágulos na corrente sanguínea que migram para o pulmão, podendo ser fatal), já que a recuperação é mais rápida e o paciente volta a deambular precocemente.

Vantagem Estética, com cicatrizes mínimas ou imperceptíveis.

Um comentário:

  1. ola meu nome é manoel.
    estou chegando de um medico agora,fiz ultrassom e vi q tenho varias pedras na vesicula,5 pequenas e uma grande,mais eu nunca senti dor nenhuma e eu tenho 29 anos sou magro,ele falo q eu preciso ser operado.Ja q eu nao sinto dor o unico jeito de tirar essas pedras é cirurgico,ou podi ser medicamentos?????

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