Ultrapassar o Medo da Cirurgia



Apesar dos avanços da Medicina e de grande parte das cirurgias serem já intervenções consideradas correntes, persiste, em algumas pessoas, um medo latente.


Helder Viegas, Diretor do Departamento de Urgência e Cuidados Intensivos no Hospital de Cascais refere que foi realizado, em 1995, no Serviço de Cirurgia do Hospital do Desterro, um estudo que se debruçou sobre a ansiedade dos doentes cirúrgicos no pré-operatório. Para o estudo, foi feito um inquérito, elaborado com a colaboração de um psicólogo, a 52 doentes submetidos à média e grande cirurgia pelos cirurgiões da equipe chefiada pelo cirurgião Luiz Damas Mora.

“A análise dos resultados permitiu estabelecer dois tipos de circunstâncias que, com mais frequência, são causas da ansiedade: circunstâncias gerais, comuns a todo o tipo de cirurgia e circunstâncias específicas, relacionadas com a cirurgia sobre determinados órgãos ou sistemas”, descreve Helder Viegas. No primeiro caso, as causas de ansiedade prendiam-se com a possibilidade de doença maligna, dor no pós-operatório, eventual necessidade de transfusão e medo de “não acordar da anestesia”. Em seguida a causa mais frequente de ansiedade estava relacionada ao medo de ser necessária uma colostomia. “Naturalmente, atos cirúrgicos realizados por outras especialidades desencadearão outros medos, como lesões neurológicas definitivas, impotência sexual, ou outros”, refere o cirurgião.

Consolidar a relação de confiança
“É minha convicção que, explicar ao doente, de forma acessível, em que consiste a cirurgia é fundamental para combater o medo que se instala quando é transmitida a notícia que tem de ser operado”, defende Helder Viegas. Segundo o cirurgião, este esclarecimento deve ser acompanhado de informações claras sobre os benefícios e riscos do ato cirúrgico, destruindo alguns conceitos e mitos ainda muito presentes. “A segurança com que o cirurgião esclarece as dúvidas e presta as informações é diretamente proporcional à confiança adquirida pelo doente”, afirma. Porém, não deve confundir-se segurança com arrogância ou distanciamento. Qualquer destas tem um efeito contrário ao desejado, alerta o cirurgião.

No estudo referido, verificou-se que, já no bloco operatório, rodeado de um ambiente hostil e desconhecido, o que mais tranquiliza o doente é encontrar o “seu cirurgião”, provavelmente a única pessoa que ele reconhece entre tantas caras, vindo, logo a seguir, a compreensão e apoio do anestesista e equipe de enfermagem.

A preservação da relação médico-paciente é, pois, um pilar fundamental no combate à ansiedade no período pré-operatório, pelo que o cirurgião deve manter o hábito de trocar algumas palavras tranquilizadoras com o “seu doente”, antes da indução anestésica.

Conselho do especialista
“O doente deve estar consciente da confiança que tem no seu cirurgião, colocando-lhe antecipadamente todas as suas dúvidas e receios, sem tabus, não hesitando em escolher outro cirurgião se aquela relação não se reveste de confiança e cumplicidade mútuas. É esta, a meu ver, a base para a diminuição do medo legítimo de um ato cirúrgico”, recomenda Helder Viegas.

Vesícula Biliar - Dor após a cirurgia da vesícula biliar

O saco como órgão que se encontra no quadrante superior direito do abdómen, por baixo da parte de trás do fígado, é conhecido como vesícula biliar. Ele armazena a bile produzida pelo fígado entre as refeições. Vesícula biliar liberta de uma forma concentrada. A bile é vertida para o intestino através de dutos biliares; quando você come. Bile ajuda a quebrar as gorduras e à digestão. 

Entre as doenças da vesícula biliar diferentes, câncer, pólipos, colecistite (inflamação da vesícula biliar) e cálculos biliares são muito comuns. Na maioria das vezes, uma cirurgia para remover vesícula biliar (colecistectomia) é necessária como parte do tratamento de cálculos biliares. O paciente pode sentir alguns efeitos secundários da cirurgia da vesícula biliar. As complicações após a cirurgia da vesícula biliar incluem dor no, lesão torácica, ombro e barriga, inflamação, hemorragia, infecção, perda de apetite, náuseas e, às vezes, diarréia. No entanto, observa-se que, apesar da dor após cirurgia da vesícula biliar, os pacientes geralmente recuperar a sua condição normal dentro de 2-3 semanas. Os estudos mostram que na maioria das pessoas, a remoção de vesícula biliar não afecta o processo de digestão. 

Causas da dor após a remoção cirúrgica da vesícula biliar 

* Fraqueza: O sistema digestivo pode ficar ligeiramente mais fraco após a cirurgia da vesícula biliar, levando à perda de apetite ou náusea (pode ser um efeito de anestesia). Menos ingestão de alimentos pode conduzir à fadiga, resultando em nervosismo. Os pacientes precisa seguir uma "dieta pós remoção da vesícula biliar" desenhado por um médico ou um nutricionista. Ela ajuda a melhorar o seu / sua saúde geral e faz a sua / seu sistema digestivo forte e eficiente. Os órgãos do sistema digestivo aceitar a mudança gradualmente e, em seguida, eles funcionam sem problemas. 

* Posição do Corpo inábil: fadiga excessiva após a cirurgia pode levar à fadiga muscular ou cãibras. Os pacientes, com medo da dor pós-operatória, tendem a dobrar no abdome enquanto está sentado e durante a caminhada. Eles tendem a dobrar os seus ombros também, porque no peito e dor nas costas que constantemente experimentar. Sentem medo de endireitar o corpo. A posição desconfortável do corpo e da pressão devido a dor abdominal pode levar a dor no ombro após a cirurgia. 

* Vazamento Bile: Quando a vesícula biliar é removida, o ducto biliar é cortado para evitar vazamentos biliares e outras complicações. Se esse clipe é mesmo ligeiramente deslocado, bile podem vazar na área abdominal, levando a abdominal e dor lombar após a cirurgia. Não entre em pânico, isso é uma complicação relativamente rara. 

* Corte na Abdômen: dor abdominal após cirurgia de vesícula biliar é um dos principais efeitos colaterais da vesícula biliar cirurgia. Como vesícula está localizado no abdómen e que esteja ligado ao fígado e outras partes do sistema digestivo, a cirurgia pode causar dor no abdómen. Um grande incisão é necessário, se o médico decida realizar uma 'cirurgia aberta'. Cirurgia da vesícula biliar por laparoscopia pode exigir várias pequenas incisões no abdômen. A cirurgia laparoscópica promove recuperação rápida e menos dolorosa. 

* Os Vestígios de dióxido de carbono: Durante a cirurgia da vesícula biliar, ar ou dióxido de carbono é bombeado para dentro da cavidade abdominal. Ele é removido mais tarde. Mas a esquerda sobre os traços de dióxido de carbono pode causar dor abdominal ou dor nas costas ou dor do lado direito após a cirurgia. A esquerda mais dióxido de carbono provoca inchaço e desconforto, levando a dor de estômago após a cirurgia. 

* Os efeitos secundários da cirurgia: remoção da vesícula biliar afeta principalmente a função do sistema digestivo (por alguns dias apenas). Os efeitos colaterais da cirurgia incluem dor muscular, devido ao efeito da anestesia, diminuição da secreção de bile, diarreia, obstipação, indigestão, cólicas abdominais, inflamação ou drenagem da ferida cirúrgica, etc Quase todos os efeitos colaterais levam à dor abdominal. 

* Os espasmos do esfíncter: O cólicas na região abdominal, devido a espasmos do esfíncter da vesícula biliar (um músculo redondo que se encontra na abertura do ducto biliar para o intestino delgado) é bastante comum. Esfincterotomia pode ajudar a aliviar a dor, mas às vezes, a dor é sentida mesmo após esfincterotomia. 

* Gorduras problema digerindo: Após a cirurgia, as gorduras não pode ser digerida corretamente. Os doentes devem seguir uma dieta com baixo teor de gordura por alguns dias, ou então pode haver distúrbios do sistema digestivo, como azia, levando a dor no peito após a cirurgia da vesícula biliar. 

* Deslocando de Órgãos: Quando a vesícula biliar é removida, os órgãos vizinhos se deslocou um pouco para dentro da cavidade abdominal. Isso pode levar a dor nas costas / abdominal após a cirurgia. 

* Infecção: Devido a uma infecção bacteriana após a cirurgia, o paciente pode sentir dor no abdome ou no peito ou mesmo dor nas costas. 

* Possíveis complicações sérias: Embora as chances de complicações durante a cirurgia da vesícula biliar são muito baixos, você não pode ignorar a possibilidade de algumas condições complexas. Por exemplo, hemorragia interna, infecção / oozing lesão ferida, intestino delgado, ducto biliar, duto cístico, vasos sanguíneos, fígado, etc, cálculos biliares equivocadamente empurrados para o ducto biliar comum ou na cavidade abdominal, vazamento de bile para o cavidade abdominal, etc Todos estes podem causar dor abdominal. 

Desde vesícula biliar regula o fluxo de bile em seu corpo, o intestino delgado pode receber bile muito ou pouco de uma só vez, após a remoção da vesícula biliar. Se você está sofrendo de "bile muito pouco", então você pode levar 'purificado sais biliares dos suplementos. Se muita da bile é vertida para o intestino, então você pode ter que correr para o banheiro imediatamente depois de comer. 

Espero que você encontrou as causas da dor persistente após passar por uma cirurgia da vesícula biliar, útil. Os médicos geralmente prescrevem analgésicos para aliviar a dor. Para recuperação rápida e menos dolorosa, o paciente precisa seguir as instruções do médico, sinceramente. A boa dieta e descanso suficiente promover uma rápida recuperação. Os pacientes podem retornar às atividades normais dentro de uma semana, se for uma cirurgia laparoscópica e se não dar origem a complicações. A saúde geral e da idade do paciente também determinar o tempo de recuperação. Para a dor que não é aliviada por medicamentos, sangramento, febre persistente, drenagem da incisão, icterícia como sintomas, aumentando o inchaço abdominal, náuseas, vômitos ou dificuldade para comer / beber, deve contactar imediatamente o cirurgião.



Fonte: http://saude-info.info/
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PEDRA NA VESÍCULA – COLELITÍASE | SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Colelitíase é a presença de cálculo (pedra) no interior da vesícula biliar. A vesícula biliar tem o formato de pêra, com tamanho aproximado de 10 cm. Está localizada perto do fígado e tem como função o armazenamento da bile. A bile é prozuzida pelo fígado e é levada até a vesícula biliar para ser armazenada e eliminada na presença do alimento, principalmente rico em gorduras. 
A contração da vesícula biliar ocorre quando temos a presença de alimentos no intestino sendo a bile assim despejada e misturada no duodeno (parte inicial do intestino delgado) com o alimento que veio do estômago.



Algumas perguntas que serão respondidas neste texto:
  • O que é Colelitíase?
  • Quais são os tipos de cálculos biliares?
  • Quais o sintomas da Colelitíase?
  • Como ocorre o cálculo na vesícula?
  • Qual o exame fazer na suspeita de cálculo na vesícula?
  • Qual o tratamento da Colelitíase?
Para iniciarmos este texto devemos conhecer a árvore biliar (locais onde a bile transita). Como já dito, a bile é produzida no fígado e é jogada em pequenos canalículos (via biliar intra-hepática), em seguida cai na via biliar extra-hepática e em seguida para a vesícula biliar.
Árvore biliar = vesícula biliar, ducto cístico, ducto hepático direito e esquerdo, ducto hepático comum e colédoco
Via Biliar extra-hepática = ducto hepático direito e esquerdo, ducto hepático comum e colédoco
O ducto hepático comum é formado pela confluência do ducto hepático direito e esquerdo que se encontra com ducto cístico formando o colédoco que desemboca na parede duodenal. Na junção do colédoco com o ducto pancreático forma-se a ampola de Vater.
Tipos de cálculos biliares:
Existem 3 tipos de cálculos (de colesterol, bilirrubinato de cálcio e marrom), sendo que 2 deles são formados no interior da vesícula biliar, são eles:
Cálculo de Colesterol: é a composição da maioria dos cálculos, sendo que normalmente não é puramente de colestrol, tendo o cálcio como outro componente. Tem como fator de risco: mulheres, obesidade, multíparas (mulheres que tiveram muitos filhos), história na família, hipertrigliceridemia (aumento do triglicerídeos no sangue), gestantes, etc.
Cálculo de Bilirrubinato de Cálcio (calculo preto): é o 2º cálculo mais comum, sendo mais comum em doentes que tem destruição das hemáceas (hemólise crônica) como: anemia falciforme, esferocitose entre outras.
O cálculo de pigmento marrom ou castanho equivale a 5% dos cálculos e não é formado na vesícula biliar, sendo normalmente formado no colédoco que possui deformidades (estreitamento, obstrução…).
Como ocorre o cálculo na vesícula biliar?
Normalmente a capacidade da vesícula biliar é de somente 40- 50 ml, sendo que são produzidos diariamente 600 ml de bile. A vesícula biliar só consegue armazenar essa quantidade de bile devido a sua capacidade de absorção, ela absorve água e eletrólitos concentrando a bile entre 5 a 10x. Essa concentração pode afetar a solubilidade de dois importantes componentes dos cálculos biliares: colesterol e cálcio. O cálculo ocorre devido o aumento da concentração de colesterol e cálcio.
SINTOMAS:
A maioria dos pacientes com cálculos biliares não manifestará qualquer sintoma durante a vida. A taxa de aparecimento de sintomas é de apenas 1% ao ano nos doentes assintomáticos.
Porém quando se tem sintoma ele se manifestará através da cólica biliar, que se dá quando o cálculo fica preso na saída da vesícula biliar (infundíbulo ou no ducto cístico) transitoriamente (4-6h). Quando o cálculo fica impactado por mais de 4-6h teremos um outro quadro chamado de colecistite.
A cólica biliar é uma dor aguda e contínua, caracteristicamente localizada na topografia de vesícula biliar ou acima do umbigo, podendo apresentar irradiação para a escápula direita. Muitas vezes a dor ocorre após refeição com alimentos gordurosos, refeição que se segue a jejum prolongado ou mesmo após uma refeição habitual.
O motivo da dor é sempre a obstrução da luz da vesícula por um cálculo. Uma associação com a alimentação ocorre em somente 50% dos casos. No restante dos pacientes, a dor não é relacionada com a alimentação e  tem inicio no período noturno, acordando o paciente de seu sono. A duração da dor é tipicamente de 1-5h.As crises raramente persistem por mais de 24hs ou por menos de 1 hora. Se persistir por mais de 24h deve-se pensar em inflamação aguda ou colecistite.

Os episódios de cólica biliar se repetem em intervalos de dias ou meses, sendo normalmente menos freqüentes do que 1 crise por semana. Outros sintomas como náuseas e vômitos comumente acompanham cada episódio (60-70% dos casos).
DIAGNÓSTICO:
O primeiro exame a ser solicitado na suspeita de Colelitíase é a Ultrassonografia. Além de visualizar os sistemas biliares intra e extra-hepáticos (revelando dilatações), ainda permite a observação do fígado e do pâncreas.



TRATAMENTO:
Quando o paciente não possui sintomas do cálculo biliar, a cirurgia (colecistectomia) não está indicada, exceto quando: o cálculo é maior que 3 cm, está associado a pólipos, vesícula em porcelana, anomalia congênita da vesícula, microesferocitose.
Já nos pacientes que apresentam sintomas (cólica biliar) deverá ser realizada a remoção cirúrgica da vesícula (colecistectomia).

Fonte: Eduardo de Carvalho - medfoco.com.br
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COLEDOCOLITÍASE – CÁLCULO NO COLÉDOCO | SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Cálculo no colédoco

Coledocolitíase refere-se à presença de cálculos biliares no interior do colédoco, sendo normalmente uma complicação da colelitíase (presença de cálculo na vesícula biliar), já que 90% a 95% dos casos de coledocolitíase ocorrem devido a passagem de cálculos oriundos da vesícula biliar para o colédoco, sendo raro os casos em que o cálculo é formado diretamente no colédoco.
Os raros cálculos formados diretamente no colédoco se devem a alterações estruturais ou obstrutivas do próprio colédoco, onde haverá uma estase da bile e consequentemente a formação do cálculo e  como este foi formado no interior do colédoco se trata do cálculo de pigmento marrom ou castanho. Já os cálculos que saem da vesícula biliar e chegam até o colédoco são os formados de colesterol e bilirrubinato de cálcio.
Como suspeitar de coledocolitíase?
O médico deverá suspeitar de coledocolitíase naquela paciente (normalmente mulher) que tem uma história de cólica biliar, ou seja, na paciente que apresenta colelitíase (pedra na vesícula) e que um belo dia ficou ictérica (pele e conjuntivas amareladas). Nesta história podemos pressupor que como ela tinha pedra na vesícula, esta pedra desceu ficando impactada no colédoco obstruindo a saída da bile para o intestino, e esta, ficando sem saída será jogada no sangue onde dará a coloração amarelada no doente.
icterícia = bile no sangue = coloração amarelada de pele e mucosas
A icterícia na coledocolitíase é sempre flutuante, ou seja, o paciente fica amarelado e depois desaparece, aparece e desaparece, ficando neste ciclo. Isso acontece devido a acomodação do cálculo no interior do colédoco, já que ora obstrui a passagem da bile e ora libera esta pasagem. Esta característica é importante já que existem outras causas de icterícia.
DIAGNÓSTICO:
Primeiramente o médico deverá fazer um bom exame físico, colher uma boa história do paciente (anamnese) e solicitar alguns exames de acordo com a necessidade.
A ultrassonografia das vias biliares não é muito boa pra nos mostrar o cálculo no interior do colédoco ou a causa da obstrução, porém, irá evidenciar as consequencias desta obstrução, que são: dilatação das vias biliares extra e intra-hepática. Este exame tem como vantagem ser de baixo custo.


O médico poderá solicitar a Colangiorressonância que é uma ressonância da via biliar, no intuito de localizar a presença do cálculo. Tem como desvantagem ser de alto custo.
Quais as complicações da Coledocolitíase?
As duas principais complicações associadas à coledocolitíase são colangite aguda e pancreatite aguda. Estas condições podem variar de leve a potencialmente fatal, sendo que um diagnóstico imediato e tratamento adequado são essenciais para minimizar estes riscos. Portanto, a remoção completa de todas as pedras do colédoco é recomendada em praticamente todos os pacientes.
TRATAMENTO:
Tendo fechado o diagnóstico para coledocolitíase, deverá ser realizado um procedimento chamado Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), onde será removido o cálculo no interior do colédoco. Em seguida deverá ser realizada a colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar) já que é a vesícula o local de armazenamento e formação dos cálculos.
Fonte: Eduardo de Carvalho - medfoco.com.br
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CÂNCER DE ESTÔMAGO – ADENOCARCINOMA GÁSTRICO


Câncer de estômago

Os tumores malignos mais encontrados no estômago são o adenocarcinoma (90%), linfomas (6%) e os sarcomas (4%), sendo dificilmente encontrado em pessoas menores de 40 anos. A ocorrência aumenta com o passar dos anos, obtendo-se o maior número de casos por volta dos 70 anos. Prevalece no sexo masculino numa relação de 3:1, de acordo com o INCA são esperados 15 novos casos a cada 100 mil homens e 8 novos casos para cada 100 mil mulheres.


Causas:
  • Fatores genéticos – fortalecimento de oncogenes, desligamento de genes que suprimem os tumores e instabilidade de microssatélites de DNA ( genes APC e p53 ).
  • Fatores do ambiente: Infecção crônica por Helicobacter pylori, alto consumo de nitrosaminas.
Fatores de risco:
  • Infecção por Helicobacter pylori
  • Grande ingestão de alimentos conservados em salmoura, defumados, enlatados ou mal armazenados
  • Tabagismo
  • Alcoolismo
  • Gastrite crônica atrófica/metaplasia intestinal
  • Anemia perniciosa
  • Pólipos adenomatosos
  • Grupo sanguíneo A
  • Fatores da família (hereditários)
  • Baixo nível socioeconômico
  • Esôfago de Barrett
  • Gastropatia hipertrófica ou Doença de Ménétrier
  • Gastrectomia subtotal
Sinais e Sintomas:
  • Nenhum ou poucos sintomas no início, com expressões clínicas vagas e não específicas.
  • Se o tumor se penetrar na cárdia, é mais comum a dificuldade de engolir. Caso o tumor invada o corpo do estômago há sintomas como de digestão imperfeita.
  1. Perda de peso
  2. Não tolerância à carne
  3. Dor na barriga parecida com a da úlcera péptica
  4. Tumor que se palpa no epigástrio
  5. Linfonodo que se palpa perto do umbigo
  6. Anorexia, enjôos e sensação de estômago cheio
  7. Dificuldade ao engolir
  8. Sangramento intestinal alto
  9. Linfonodo que se palpa acima da clavícula
  10. Nódulos ou empastamento no fundo de saco de Douglas quando se faz o toque retal
  11. Ovários aumentados
  12. Caquexia, anemia
Metástases por ampliação direta ( para omentos, fígado, pâncreas, baço, cólon transverso ); por via linfática ( local – perigástrica; regional – tronco celíaco, hepática comum, gástrica esquerda, esplênica; a distância – linfonodos supraventriculares, no umbigo e axila ); por via hematogênica ( fígado, pulmões, ossos, SNC  ) e peritoneal ( disseminada e pélvica: ovário e reto ).
Diagnóstico diferencial:
  • Outras causas que cursam com dificuldade para engolir e má digestão.
  • Tumores do aparelho digestivo ( esôfago, fígado, vias biliares, pâncreas e cólon).
  • Tuberculose, sífilis e amiloidose (que podem se manifestar como linite plástica).
Exames para o câncer de estômago:
  1. Endoscopia digestiva alta com coleta de material para ser examinado em lâmina e biópsia: confirma o diagnóstico e o tipo de tumor.
  2. Raio X do esôfago, estômago e duodeno ( SEED ): exatidão diagnóstica entre 90 e 95%. Lesão com base lisa e normal insinuam benignidade, por outro lado, lesões com base e bordas irregulares sugerem malignidade. Não tem valor isoladamente porque não realiza biópsia. Todas as ulcerações na parede do estômago devem ser biopsiadas para fazer diagnóstico diferencial com câncer.
  3. Ultrassonografia endoscópica: importância grande para avaliar o grau de evolução do tumor.
  4. Ultrassom de abdômen: pouca importância.
  5. TC de abdômen, pelve e tórax: permite avaliação de acometimento de outros órgãos próximos ao estômago (especialmente fígado e pulmão) e linfonodos.
  6. Laparoscopia pré ou perioperatória com lavado peritoneal: pode evidenciar metástase em 30% dos pacientes com doença considerada localizada pelo estadiamento clínico.
  7. CEA, CA 19-9, e CA 125 (são marcadores tumorais): Importância para acompanhamento pós-operatório, CA 125 alto prediz invasão de peritôneo.
  8. Exame citológico e/ou histopatológico: obtido através de análise se biópsias a partir de nódulos metastáticos ou paracentese (coleta de fluido do abdômen) em pacientes com ascite. Imunohistoquímica pode insinuar o sítio primário.
Como se comprova o diagnóstico?
Através dos dados clínicos somados aos exames de imagem, exame citológico e/ou histopatológico (este de grande importância).
Pode complicar?
Sim. Em estágios mais avançados o câncer de estômago pode provocar:
- Metástases (para o fígado, cérebro e pulmão).
- Perda de peso
- Entupimento do piloro (trajeto do intestino)
Como tratar do paciente?
Primeiramente devemos incrementar a alimentação do paciente e endireitar alterações secundárias a diarréia e vômitos. Talvez haja a necessidade de uso de sonda nasoenteral ou gastrostomia e até nutrição parenteral (pela veia).
O tratamento endoscópico pode ser feito na fase precoce da doença.
O tratamento cirúrgico consiste em retirar parte ou todo o estômago e linfonodos. Pode ser necessário retirar parte do pâncreas e baço além de outros órgãos que possam estar envolvidos.
Os tumores do estômago podem responder à quimioterapia (QT) com melhora da sobrevida em doentes com tumores ressecáveis em alguns estágios, na maioria das associando-se a radioterapia (RT). A RT somente não é eficiente.
Tumores irresecáveis podem ser submetidos à QT como tratamento inicial, havendo possibilidade deste tumor tornar-de ressacável após QT, com ou sem RT.
Os doentes com tumores que apresentam metástases também devem realizar QT como tratamento paliativo.
Considerando-se o tratamento paliativo, a RT pode ajudar no sangramento, obstrução ou dor. Há ainda o laser endoscópico ou próteses nos casos de obstrução.
Como o paciente evolui e qual o seu prognóstico?
Depende da fase em que o câncer foi diagnosticado. A cirurgia realizada precocemente é a única possibilidade de cura.
Infelizmente, como o câncer de estômago na maioria das vezes é diagnosticado tardiamente, costuma estar em estádio avançado, conseguindo-se sobrevida em 5 anos inferior a 20%.
Fonte: Rodrigo da Silva Reis Moura - medfoco.com.br
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HEMORRÓIDAS | SINAIS – SINTOMAS – TRATAMENTO


Hemorróidas

Hemorróidas são veias inchadas ou dilatadas no reto. Os sintomas mais comuns das hemorróidas são sangramento retal, dor e prurido. A hemorróida pode ser visualizada ao redor do ânus (hemorróida externa) ou estar presente no interior do reto (hemorróida interna), tendo que ser realizada a anuscopia (olhar o interior do ânus) para visualização.
Hemorróidas são comuns, ocorrendo em ambos os sexos, embora não costume causar problemas graves de saúde pode ser irritante e desconfortável. Felizmente, os tratamentos para hemorróidas estão disponíveis e geralmente minimizam os sintomas.

Os sinais e sintomas das hemorróidas:
São mais comuns em idosos, portadores de tumores pélvicos, durante ou após a gravidez, pessoas constipadas (intestino preso).
Os sinais e sintomas de hemorróidas são:
•    Sangramento anal
•    Prurido anal ou dor
•    Abaulamento tecido ao redor do ânus
Sangramento retal  – Muitas pessoas com hemorróidas notam sangue vermelho vivo no vaso ou no papel higiênico após a evacuação. A quantidade de sangue é geralmente pequena.
Embora hemorróidas seja uma das razões mais comuns para sangramento retal, existem outras causas mais graves. Não é possível saber o que está causando sangramento retal, a menos que você seja examinado. Se você vir a sangrar depois de uma evacuação, procure seu médico.
Dor  – As hemorróidas podem ser uma causa de dor na região anal, ocorrendo principalmente quando tem a presença de um trombo no interior da veia, o que é chamado de hemorróida trombosada.
Coceira (Prurido) – Hemorróidas geralmente causam coceira e irritação da pele ao redor do ânus.

Diagnóstico das Hemorróidas:
Para diagnosticar hemorróidas, o médico irá examinar seu reto e ânus, e pode inserir um dedo com luva no reto. Se houver hemorragia, os testes devem incluir um procedimento que permite que o seu médico olhar o interior do ânus (chamado anuscopia) ou parte inferior do intestino grosso (sigmoidoscopia).

Tratamento inicial das hemorróidas:
Um dos passos mais importantes no tratamento de hemorróidas é evitar a constipação intestinal, pois quanto mais tempo uma pessoa fica sem defecar, mais endurecidas serão as fezes. As fezes endurecidas ao passarem pelo orifício anal poderão causar fissura anal.
Suplementos de fibra – a ingestão de fibras é uma das melhores maneiras de suavizar e amolecer as fezes. A fibra é encontrada em frutas e vegetais. A quantidade recomendada de fibra dietética é de 20 a 35 gramas por dia.
Vários suplementos de fibras estão disponíveis, incluindo psyllium (Konsyl ®; Metamucil ®; Perdiem ®), metilcelulose (Citrucel ®), o cálcio policarbofil (FiberCon ®; Fiber-Lax ®; Mitrolan ®) e trigo dextrina (Benefiber ®). Começar com uma pequena quantidade e aumentar lentamente para evitar efeitos colaterais.
Laxantes  – Se o aumento de fibra não aliviar sua constipação, ou se os efeitos secundários de fibra forem intoleráveis, podemos tentar um laxante. Deve ser evitado o uso constante de substância laxativas, pois como ocorre um grande esvaziamento intestinal teremos uma demora na formação do novo bolo fecal, com diminuição da peristalse (movimento intestinal) e uma consequente constipação.
Banhos de assento morno - Banho de assento melhora o fluxo sanguíneo e relaxa a musculatura ao redor do ânus.
Como fazer:
Deixar a área retal mergulhada em água morna por 10 a 15 minutos de duas a três vezes ao dia. Banhos de assento estão disponíveis na maioria das drogarias. Não adicione sabão ou outros aditivos na água.
Os tratamentos tópicos – Vários cremes e supositórios estão disponíveis para o tratamento de hemorróidas e muitos estão disponíveis sem receita médica. Cremes e supositórios a base de hidrocortisona pode ajudar a aliviar a dor, inflamação e prurido, pelo menos temporariamente.

Tratamento minimamente invasivo:
Caso não tenha obtido melhora com as medidas conservadoras acima citadas, poderemos considerar um procedimento minimamente invasivo.
Ligadura elástica  – A ligadura elástica é o procedimento mais utilizado. É bem sucedido em aproximadamente 70% a 80% dos pacientes.
Elásticos ou anéis são colocados em torno da base de uma hemorróida interna. Como o suprimento de sangue é restrito, ocorre degeneração das hemorróidas. Muitos pacientes relatam uma sensação de “aperto” após o procedimento, que pode melhorar com banhos de assento quentes. Os pacientes são encorajados a usar suplementos de fibras para evitar constipação.
Sangramento pode ocorrer quando a banda de borracha cai, normalmente de dois a quatro dias após o procedimento. Em alguns casos, uma área de ferida desenvolve de cinco a sete dias após o procedimento. Outras complicações menos comuns de ligadura elástica incluem dor, trombose das hemorróidas, infecção localizada ou formação de pus (abscesso). A ligadura elástica raramente causa sérias complicações.
Laser, infravermelho ou coagulação bipolar  – Estes métodos envolvem o uso de laser ou de luz infravermelha ou calor para destruir as hemorróidas.
Escleroterapia – Durante a escleroterapia, uma solução química é injetada na hemorróida, fazendo com que o tecido se degenere. Escleroterapia pode ser menos eficaz do que a ligadura elástica.

Cirurgia para Hemorróidas:
Persistindo a hemorróida, apesar dos tratamentos conservadores ou minimamente invasivos, poderá optar pela remoção cirúrgica da hemorróida (hemorroidectomia). A cirurgia é o tratamento de escolha para doentes com grandes hemorróidas internas.
Hemorroidectomia envolve a remoção cirúrgica do tecido hemorroidário. O índice de sucesso é de 95% dos pacientes.
Fonte: Eduardo de Carvalho - medfoco.com.br
Retratação da Internet
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INTESTINO PRESO – PRISÃO DE VENTRE – CONSTIPAÇÃO INTESTINAL


Intestino preso

O que é?
Intestino preso ou prisão de ventre ou constipação intestinal é o ato de defecar trabalhoso e esporádico com fezes muito endurecidas. Cada indivíduo tem seu ritmo intestinal, e considera-se normal, desde três evacuações por dia até uma evacuação a cada três dias. Entretanto, as fezes devem ser feitas sem esforço e ter consistência normal. A prisão de ventre pode afetar todas as idades, sendo mais comum em mulheres e nos limites da vida.
 Ainda veremos:
  • O que pode causar o intestino preso?
  • Quais os fatores de risco?
  • Quais sinais e sintomas?
  • Quais exames para constipação intestinal?
  • Como se comprova o diagnóstico?
  • Pode complicar?
  • Tem tratamento? Como evolui?
Causas:
- Pouco consumo de líquidos e fibras (mais comum)
- Fatores culturais, emocionais e ambientais
- Gravidez
- Doença de Chagas – megacólon chagásico
- Doenças endócrinas – Hipotireoidismo, diabetes, feocromocitoma, pan-hipopituitarismo.
- Alterações do metabolismo – Cálcio baixo no sangue, amiloidose, uréia alta no sangue.
- Acometimento de nervos e músculos que nasce com o paciente ou adquirido durante a vida – Doença de Hirschsprung, doença de Parkinson, defeitos raquidianos, tabes dorsalis, tumores cerebrais, esclerodermia.
- Doença do ânus causando dor ao evacuar (fissuras, tumores do canal do ânus).
- Doenças que alteram anatomia e função de cólon e reto:
  • Devido a doenças de cólon e reto (doença diverticular, tumores, estreitamentos de cólon e reto, pressão externa, hérnias )
  • Lentificação de trânsito em cólon e delgado (síndrome do intestino irritável, inatividade do cólon)
  • Entupimento a nível da pelve (projeção da parede do sigmóide, projeção da parede do reto, reto fora do seu lugar normal, anismus)
  • Uso excessivo de laxantes ou catárticos
  • Medicamentos (anticolinérgicos, opióides, antidepressivos, antiácidos com hidróxido de alumínio)
Aumenta o risco de desenvolver constipação intestinal:
- Idosos
- Rotina de defecação errada
- Inatividade
- Imobilização no leito
- Utilização de muitos medicamentos
Sinais e Sintomas:
- Repetição de evacuações inferior a considerada “normal” pelo paciente e/ou diminuição do volume ou consistência endurecida pelos parâmetros do paciente
- Não ocorre vontade de evacuar
- Dor ao defecar
- Dificuldade de defecar ou impressão de que não esvaziou completamente o intestino
- Impactação de fezes endurecidas no reto
- Mal-estar, na maioria das vezes com sensação de preenchimento na parte inferior do abdome juntamente com evacuação inadequada
- Tenesmo
- Contraditoriamente, diarréia e perda involuntária pelo ânus.
Diagnóstico Diferencial:
Devemos sempre separar constipação intestinal “funcional” da constipação por causa conhecida.
Exames:
- Radiografia de abdome: pode ajudar a avaliar tamanho, gravidade e, às vezes, o motivo da constipação
- Sorologias para Doença de Chagas em pacientes de áreas com casos da doença
- Enema opaco: Permite afastar tumores e estreitamentos
- Cinedefecografia: Pode definir mecanismos de obstipação em casos selecionados
- Manometria anorretal: Permite avaliar esfíncteres e principalmente reflexo inibitório retoanal, que não é encontrado na colopatia chagásica nem no megacólon cogênito
- Tempo de trânsito no cólon: Detecta se há trânsito lento no cólon ou obstrução de saída no reto
- Retossigmoidoscopia: Excluir lesões do organismo
- Colonoscopia: Somente quando há anemia ferropriva ou presença de sangue nas fezes e o exame contrastado não foi esclarecedor
Como se comprova o diagnóstico?
Este é feito através de dados clínicos somados ao exame proctológico e exames de imagem.
Estudos fisiológicos podem ser necessários em casos selecionados.
Complicações:
- Fecaloma
- Megacólon quando a constipação é grave e permanece por muito tempo
- Uso excessivo de laxantes pode promover alterações dos eletrólitos
- Úlcera no reto
- Volvo do sigmóide que é mais encontrado nos casos de megacólon chagásico
Como o paciente deve ser orientado?
  • Caso não haja obstrução ao fluxo intestinal deve ser ingerida uma quantidade de 20 a 30 gramas de fibra por dia. Fibras solúveis (pectinas, gomas, hemicelulose, flocos de aveia, cevada e legumes) e fibras insolúveis (frutas, vegetais, legumes e cereais integrais)
  • Tomar 1,5 a 2 litros de água por dia
  • Praticar atividades físicas (caminhada e natação)
  • Ir ao banheiro em horários determinados pelo paciente
  • Corrigir alterações metabólicas e endócrinas
  • Retirar medicamentos que possam agravar a constipação
  • Tratamento de desordens orgânicas que tenham a ver com a obstipação
O tratamento cirúrgico só deve ser indicado em casos selecionados:
Ex: Parada de trânsito no cólon, megacólon chagásico, megacólon congênito, retoceles anteriores acima de 3 cm e sigmoidoceles ou enteroceles de 3° grau.
Medicamentos que podem ser usados:
- Expansores da massa fecal: Psyllium, metilcelulose e policarbofil. Dose de acordo com cada paciente
- Lubrificantes intestinais são pouco tolerados
- Laxantes “osmóticos”: Sulfato de magnésio, hidróxido e citrato de magnésio, fosfato e sulfato de sódio; lactulose na dose de 15 a 30 ml, 1 a 2 X ao dia
- Incentivadores do trânsito intestinal: bisacodil, fenolftaleína, antraquinonas, sene e cáscara sagrada. Estes podem promover dependência medicamentosa
- Supositórios emolientes
- Em casos agudos, enema evacuatório para alívio rápido
Evolução:
A constipação esporádica, por curto tempo e que responde a medidas básicas tem bom prognóstico. Já a constipação que persiste, quando não avaliada adequadamente pode provocar sérios danos ao paciente.
Fonte: Rodrigo da Silva Reis Moura - medfoco.com.br
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Para considerações médicas, incluindo decisões sobre medicações e outros tratamentos, você deve realizar uma consulta com o profissional de saúde qualificado. As informações de saúde ou qualquer resposta interativa originária deste site não podem ser interpretadas como informações de um profissional médico. Você deve buscar dados em outros sites, principalmente os veinculados a sociedades e entidades médicas para confirmar as informações que disponilizamos neste site.
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