Pólipo de Vesícula Biliar o que fazer ? Consenso do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

Pólipo de Vesícula Biliar
Alguns estudos apontam para uma associação entre polipose de vesícula biliar e leucodistrofia metacromática. Esta se caracteriza pelo depósito de material metacromático resultante da quebra de mielina no sistema nervoso central e periférico. As manifestações clínicas estão relacionadas com a degeneração da substância branca encefálica. Como a polipose biliar é um fenômeno raro na infância, a leucodistrofia metacromática deve ser excluída nessa ocasião. A polipose vesicular é encontrada dez vezes mais em pacientes com retocolite ulcerativa. Na doença de Peutz-Jeghers também podem ocorrer hematomas intravesiculares. Em dislipidemais, como na doença de Gaucher, podem ser encontrados pólipos de gordura dentro da vesícula. Estudos mostraram não haver associação entre lesões polipoides de vesícula biliar (LPVB) e sexo, índice de massa corporal e diabetes melito, considerados fatores de risco para litíase biliar. Também não há associação com gestações e uso de anticoncepcionais orais. Os fatores de risco para colelitíase (obesidade, gravidez, anticoncepcionais, etc.) não parecem estar relacionados com LPVB. Há dúvidas quanto a uma possível associação entre pólipos e carcinoma da vesícula. Os adenomas, que representam 4% das lesões polipoides, podem ser os precursores do carcinoma de vesícula, ainda que alguns autores acreditem que a maioria dos carcinomas se desenvolva a partir de um epitélio plano displásico, em termo estimado de 15 anos entre displasia e câncer avançado.

Existe pólipo sintomático?
As LPVB são assintomáticas, salvo casos excepcionais. Durante investigação de quadros dispépticos, o eventual achado de lesão polipoide na vesícula biliar geralmente não explica a origem das queixas do paciente. A maioria dos sintomas pode ser atribuída a afecções concomitantes, como cálculos de vesícula (presentes em 15% dos casos com lesão polipoide), úlcera péptica ou refluxo gastroesofágico. Algumas lesões polipóides maiores ou localizadas próximo ao ducto cístico podem obstruir o trânsito colecistocoledociano, produzindo quadros de cólica biliar ou colecistite aguda. Ocasionalmente, um pólipo de colesterol pediculado pode desprender-se da parede vesicular e obstruir o cístico ou a via biliar extra-hepática distal. 

Na presença de lesão polipoide recomenda-se outro(s) exame(s) além da ultra-sonografia? Qual(is)? É possível diferenciar a lesão benigna da maligna antes da cirurgia?
A ultra-sonografia apresenta acurácia diagnóstica superior ao de outros exames. A sensibilidade e a especificidade da ultra-sonografia na detecção de LPVB estão em torno de 90%. A tomografia computadorizada apresenta sensibilidade aproximada de 70%. A maioria da LPVB são pólipos de colesterol, dos quais cerca de 90% têm menos de dez milímetros de diâmetro. A apresentação mais comum dessas lesões é de uma imagem pequena, arredondada, ecogênica e sem sombra acústica. Apresentam um pedículo estreito e frágil que pode, muitas vezes, não ser identificado na ultra-sonografia. Lesões polipóides sésseis e espessamento da parede vesicular aumentam a suspeita de câncer, exigindo a realização de tomografia computadorizada e, se disponível, ultra-sonografia endoscópica. Em geral, padrões hipoecogênicos são considerados atípicos para pólipos de colesterol e são sugestivos de malignidade. A prevalência de neoplasias malignas é alta em LPVB com diâmetro superior a 10 mm. Assim, é indispensável o diagnóstico diferencial nessas ocasiões. A presença de imagem ecogênicas parcialmente agregada em lesões polipoides indica um pólipo de colesterol, mesmo que a lesão apresente áreas hipoecogênicas. A ultra-sonografia endoscópica é mais sensível para detectar este padrão de agregação, o qual é um sinal altamente sugestivo de pólipo de colesterol. Estudos sugerem que as LPVB com diâmetro acima de cinco mm, ou aquelas com padrão ecogênico, devem ser examinadas pela ultra-sonografia endoscópica. Quando este exame evidenciar a presença de agregação com imagens ecogênicas, pelo menos parcial, o diagnóstico é considerado pólipo de colesterol. A presença de microcistos múltiplos intramurais indica adenomiomatose. O diagnóstico de adenocarcinoma deve ser considerado em lesões sésseis com mais de 10 mm de diâmetro e ecogenicidade heterogênea. Não obstante os relatos de estudos citológicos de aspirado de LPVB obtidos por punção guiada por ultra-sonografia, os membros do consenso não recomendam este procedimento. Uma precisa distinção pré-operatória entre lesão benigna e maligna não é possível com os atuais métodos utilizados na investigação das LPVB.

Além do tamanho da lesão polipoide, que outros fatores influem na conduta? 
O tamanho, o aspecto e o número de lesões, a presença de cálculos e a idade dos pacientes correlacionam-se com a natureza benigna ou maligna das LPVB e auxiliam na fundamentação da conduta a ser adotada. Assim, características como diâmetro da lesão maior que 10 mm, base de implantação com mais de cinco mm, crescimento rápido, espessamento da parede vesicular, colelitíase e idade superior a 50 anos reforçam a indicação cirúrgica, visto que nesses casos o risco de carcinoma é maior. 

Colecistectomia laparotômica ou laparoscópica?
A colecistectomia laparotômica está indicada nos pacientes com suspeita elevada de neoplasia vesicular maligna, independente da presença ou não de cálculos. São considerados fatores de risco para neoplasia maligna: lesão polipoide maior que 10 mm, aspecto séssil, crescimento rápido, espessamento de parede vesicular e idade superior a 50 anos. Em presença de fatores de risco a indicação da laparotomia independe do tamanho da lesão polipoide. A cirurgia laparoscópica fica reservada para LPVB menores que 10 mm, associadas à colelitíase e sem os fatores de risco mencionados. 

Conclusão
As LPVB não acompanhadas de cálculos, com menos de 10 mm e sem fatores de risco para câncer devem ser acompanhadas eco graficamente a cada seis meses nos primeiros dezoito meses. Na ausência de crescimento da lesão após esse período, o controle ecográfico passa a ser feito anualmente. Nas lesões com menos de 10 mm, sem fatores de risco para câncer, mas acompanhadas de cálculos está indicada a colecistectomia laparoscópica, adotando-se precauções para que a vesícula não sofra perfurações e seja retirada da cavidade abdominal envolta por saco protetor. A colecistectomia laparotômica será empregada na impossibilidade da abordagem laparoscópica. Nas lesões com menos de 10 mm, com fator de risco, está indicada a colecistectomia laparotômica. Nas lesões com mais de 10 mm está indicada a colecistectomia laparotômica, independente da presença ou não de cálculos ou de fatores de risco para câncer. A incessante incorporação de novos conhecimentos acerca da evolução natural das LPVB e os avanços nos métodos diagnósticos e terapêuticos levará, no futuro, ao aprimoramento da conduta presentemente recomendada.
Fonte: Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Atenção! As informações desse site visam apenas ajudar na compreensão dos temas, não deve ser usado como guia para diagnóstico e tratamento nem substituir uma visita ao médico.

Pancreatite Aguda


O que é?
O pâncreas é um órgão situado no abdome superior e é responsável pela produção de sucos digestivos e alguns hormônios, como a insulina. Em geral, com os cuidados médicos adequados, um episódio de pancreatite aguda não leva a complicações mais sérias, mas em alguns casos os indivíduos podem necessitar de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Patogenia (Como acontece?)
Os principais responsáveis pelos episódios de pancreatite aguda são:

  • Presença de “pedras” na vesícula ou nos ductos biliares 
  • O uso abusivo do álcool (nesses casos, a doença já pode ser crônica) 
  • Elevações exageradas de triglicérides (gordura do sangue) podem ser um fator de risco importante. O uso de alguns medicamentos, a realização de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), um tipo especial de endoscopia, níveis elevados de cálcio no sangue, presença de alguma doença auto-imune, fatores genéticos e algumas infecções podem ter papel determinante em sua ocorrência. Em cerca de 20% dos casos a causa não pode ser determinada, o que parece aumentar o risco de recorrências.
Sinais e sintomas (O que se sente?)
Dor abdominal é a queixa mais freqüente. Pode durar dias. A dor pode ser sentida também nas costas e curvar o tronco pode trazer certo alívio. A distensão abdominal junto com a dor também é um sintoma freqüente. A dor é intensa e se irradia em faixa, no abdome superior. No entanto, há casos em que a pessoa não refere dores abdominais. Outros sintomas como enjôo, vômitos, palpitações, falta de ar ou dificuldade para respirar, febre e pele amarelada podem aparecer.
Se a pancreatite aguda for secundária a presença de pedras, a dor costuma ser persistente, durando de 6 a 8 horas, sendo desencadeada após alimentação. A dor vai aumentando de intensidade e pode vir acompanhada de enjôo e vômito.
No caso da pancreatite aguda alcoólica, os sintomas se iniciam de 1 a 3 dias após ingestão abusiva de álcool ou mesmo sem beber. Quase sempre, as dores são acompanhadas por enjôo e vômito.

Evolução
Em uma pequena porcentagem dos casos, poderá haver uma evolução para uma condição mais séria, também chamada pancreatite necrotizante, com morte de tecido pancreático. Nesses casos, a inflamação pode se estender à distância e envolver outros órgãos, como pulmões, pleura, pericárdio e rins. Pode também haver formação de ascite (“barriga d’agua”) pelo extravasamento do líquido do pâncreas dentro do abdome e pela inflamação. Nessas condições, o intestino não funciona direito e a pessoa sofre parada dos movimentos intestinais. O sangramento digestivo é uma complicação rara.

Diagnóstico (Como seu médico irá diagnosticar?)
O diagnóstico é feito com base na história clínica, exame físico do paciente, dados laboratoriais e de imagem.
Buscando descobrir qual a causa base que desencadeou a doença, questionamentos sobre história de “pedras” na vesícula e uso persistente de álcool deverão ser feitos pelo médico.
Níveis elevados de ambas as enzimas pancreáticas (amilase e lipase), cerca de 3x o valor normal, acabam fechando diagnóstico na ausência de falha dos rins.
Os exames de imagem trazem informações sobre a estrutura, a presença de pedras na vesícula e dos órgãos em volta do pâncreas. Uma ultrassonografia deve ser realizada em busca das pedras, mas esse exame não é capaz de identificar complicações. Exames de raios-x de tórax e abdome podem apresentar achados sugestivos de pancreatite aguda.
O melhor exame para diagnosticar pancreatite aguda á tomografia computadorizada (TC). Esse exame costuma ser realizado quando há outras suspeitas diagnósticas, quando não há resposta ao tratamento sintomático ou quando há suspeita de pancreatite necrotizante.
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, endoscopia especial do pâncreas e das vias biliares, apesar de ser uma potencial causa de pancreatite aguda, pode ser importante na determinação da causa em situações de recorrência, principalmente em pacientes com problemas das vias biliares. Pode ser usada também no tratamento de algumas condições, como na remoção de pedras impactadas nas vias biliares.

Tratamento
O objetivo do tratamento é diminuir a inflamação do pâncreas e retirar a causa que desencadeou a crise.
Nos casos mais leves, o tratamento se baseia no alívio da dor, reposição de fluidos com soro, suspensão da alimentação oral e monitoramento constante. Nas complicações, deve-se associar terapia com antibióticos e retirada do tecido pancreático necrosado.

Prevenção Para evitar novos episódios, o indivíduo deve parar de beber. É indicado também que o cigarro seja abolido.
Nos casos da pancreatite aguda secundária a pedras é indicada a realização de cirurgia para retirada da vesícula.
Nos outros casos, a prevenção de novos episódios é específica, por exemplo, controlando os níveis de triglicérides no sangue, excluindo outros fatores precipitantes como medicamentos ou fazer corticoterapia.

Dúvidas frequentes - Tenho pedra na vesícula mas nunca senti nada. Devo retirar a vesícula?
Não há sustentação na literatura médica para indicar a retirada da vesícula em pessoas sem sintomas. Excetuam-se casos em que há risco de câncer de vias biliares ou história de complicações (como a pancreatite aguda) por exemplo. O melhor é conversar com seu médico sobre os possíveis benefícios dessa cirurgia.


- Quem teve pancreatite aguda pode voltar a beber?
O paciente com história de pancreatite aguda não poderá voltar a beber, diminuindo de forma importante a chance de seu quadro se repetir. Além disso, diminuirá as chances de aparecimento de outras doenças associadas ao álcool
.

Autores: Reinaldo Benevides dos Santos, Dr. Jorge Carvalho Guedes


Atenção! As informações desse site visam apenas ajudar na compreensão dos temas, não deve ser usado como guia para diagnóstico e tratamento nem substituir uma visita ao médico.

Pequenos Hábitos Ajudam a Acabar com o Estômago Pesado


Uma boa digestão é fundamental para acabar com a gordura acumulada e com o mal-estar

Sabe como sua dieta pode render melhor? Com uma boa digestão. Esse processo é fundamental já que quando os alimentos mal digeridos se acumulam vão, com o tempo, se transformar emgordura. Fora que ninguém gosta de ficar com aquela sensação de estômago pesado, não é mesmo? A notícia boa é que você pode deixar sua digestão muito mais fácil incluindo em sua rotina pequenas atitudes que, após aquele prato delicioso, farão a diferença. Sem contar com a ajuda que darão a sua saúde. Por isso, a nutricionista Roberta Stella, do programa Dieta e Saúde, dá alguma dicas abaixo de como hábitos simples podem livrar você da sensação ruim ao comer. Confira: 

ü  Hora de comer, não de beber! Isso mesmo, o ideal é sempre evitar beber líquidos na hora das refeições. "O líquido dilui o ácido clorídrico fundamental para o processo digestivo, pois é esse ácido que vai transformar a comida engolida em partículas menores, mais fáceis de serem absorvidas. O ideal é não beber nada meia hora antes ou meia hora depois de comer." Caso você não consiga ficar com a boca seca, opte pela boa e velha água. Mas em pequena quantidade, ok?

ü  Mastigação aliada. A correria do dia a dia acaba nos levando para a correria na mesa também e acabamos não mastigando direito os alimentos. "É ruim porque o estômago e o intestino têm dificuldade para absorver os nutrientes, já que a comida chega maior no organismo". Resultado? Problemas de gases em excesso e abdômen inchado. Fora que seu corpo acabará gastando mais energia para fazer a digestão e você fatalmente ficará com mais sono e cansaço, após as refeições.

ü  Descanse um pouquinho, mas não durma! Logo após as refeições é bom evitar realizar atividades físicas intensas e, no outro extremo, evitar dormir. "O sono depois de comer faz com que o metabolismo do corpo diminua. Os exercícios físicos também são ruins porque reduzem a quantidade de sangue disponível para digerir os alimentos. Das duas formas, a comida fica mais tempo retida no organismo, que produz toxinas geradoras do mal-estar", ensina Roberta Stella.

ü  Chazinho para finalizar. A nutricionista do Dieta e Saúde ainda indica que beber uma xícara de chá depois das refeições é uma ótima pedida para se livrar da sensação de inchaço."A quentura dessa bebida ajuda a dissolver as gorduras e diminui a formação de gases intestinais."
PUBLICADO NO SITE MINHA VIDA

Atenção! As informações desse site visam apenas ajudar na compreensão dos temas, não deve ser usado como guia para diagnóstico e tratamento nem substituir uma visita ao médico.




Dez Tipos de Alimentos Capazes de Agravar a Gastrite


Eles irritam as paredes do estômago e pioram a inflamação.
Quem sofre com a gastrite sabe bem o quanto incomoda a queimação, o aperto, a cólica e o estufamento que vira e mexe teimam em aparecer. 
Todas essas sensações fazem parte deste quadro inflamatório. O desconforto aparece, principalmente, na parte mais alta da barriga, na boca do estômago. 
Muitas pessoas, por desinformação sobre a doença, agravam os sintomas com uma alimentação inadequada e nem se dão conta do quanto que a comida pode irritar a mucosa gástrica. Alguns alimentos favorecem a secreção de ácido gástrico e, por isso, devem ser ingeridos com cautela, pois agridem as paredes do estômago. 
A seguir, veja quais são eles e saiba por que evitá-los. 

1.Produtos ricos em corantes e conservantes, como sucos em pó e salgadinhos. "Uma vez instalada a inflamação, esses condimentos tem um grande potencial de agravar ainda mais o quadro, pois causam a irritação da mucosa gástrica", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen).

2. Gomas de mascar. Chicletes, com ou sem açúcar, também são nocivos. O estômago se prepara para receber o alimento sempre que mastigamos algo. Esse preparo envolve a produção de uma quantidade adequada de ácido para o processo digestivo. "Com a chegada do alimento, esse ácido desempenha sua função e não é lesivo à parede gástrica. Mas, ao mastigar a goma de mascar, o estômago é 'enganado'. Não ocorre a chegada de alimento na cavidade gástrica e, portanto, a quantidade de suco gástrico produzido pode ferir o estômago e fazer a gastrite atacar", adverte a nutricionista Amanda Epifânio.

3. Frituras e embutidos, como os salgadinhos de festa, salsicha, salame e mortadela. O efeito dos embutidos está associado à quantidade de corantes e conservantes que esses alimentos contêm, causando irritação da parede do estômago. Com as frituras, o processo é muito semelhante. "Preparações fritas, principalmente, de óleos reutilizados, causam grande irritação gástrica e agravam os sintomas da gastrite. Isto acontece porque eles produzem substâncias oxidantes que agravam a irritação gástrica", afirma Amanda Epifânio. Entretanto, essa irritação não se restringe apenas às frituras encharcadas. "As frituras sequinhas, com aparência inofensiva, são, em geral, fritas em gordura hidrogenada ou trans. Essa qualidade de gordura é a que mais irrita o estômago e tem um potencial de aumentar ainda mais a inflamação", conclui a especialista.

4. Carnes vermelhas. O estômago é responsável apenas pela digestão de alimentos protéicos, como as carnes, induzindo ainda mais a liberação das enzimas digestivas e podendo agravar a inflamação. Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, além das proteínas, as gorduras presentes em alguns cortes de carne, como a picanha, tornam a digestão mais lenta, deixando o alimento parado no estômago por um período maior, piorando assim os sintomas gástricos.

5. Leite e seus derivados, como iogurte, manteiga, requeijão e queijos. O leite e seus derivados fazem parte dos alimentos protéicos, e a alteração digestiva é semelhante à das carnes. Seu consumo nunca deve ser utilizado na tentativa de melhorar a dor gástrica, pois haverá uma melhora imediata em resposta à chegada de alimento no estômago, mas o agravamento da gastrite virá logo em seguida.

6. Açúcar e doces, como bolos, biscoitos recheados, sorvete e balas. O açúcar tem uma rápida digestão, podendo aumentar a fermentação intestinal e causar o desconforto gástrico. "As balas têm função semelhante a das gomas de mascar e os sorvetes, por serem à base de leite e ricos em gorduras, agravam ainda mais a gastrite", explica Amanda.

7. Condimentos fortes, como pimenta, temperos prontos, molho shoyu, catchup, mostarda. Ninguém em sã consciência colocaria uma gota de pimenta em uma ferida exposta, não é mesmo? O mesmo vale para o nosso estômago. "Na gastrite, há um processo inflamatório e o consumo de pimenta poderá ferir ou agravar a lesão inicial. Os demais molhos são ricos em conservantes e condimentos que também pioram o quadro", adverte a especialista

8. Cafeína, presente no café, nos chás preto e mate e nos refrigerantes à base de cola. Esta substância é um potente irritante gástrico e deve ser evitada durante o tratamento da gastrite.

9. Frutas cítricas, como laranja, mexerica, limão, maracujá, abacaxi e kiwi. De acordo com a nutricionista Amanda Epifânio, o teor de acidez das frutas cítricas pode agravar a lesão gástrica e causar dor.

10. Bebidas alcoólicas. O álcool também é extremamente agressivo à mucosa estomacal. Ele pode causar e/ou agravar um estado de inflamação.


PUBLICADO POR ROBERTA VILELA

Atenção! As informações desse site visam apenas ajudar na compreensão dos temas, não deve ser usado como guia para diagnóstico e tratamento nem substituir uma visita ao médico.