A Nova Roda dos Alimentos

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades. Neste caso nem é vontade, mas sim necessidade, porque a ciência evoluí constantemente em conhecimento nas mais diversas áreas . A área em questão é a Educação Alimentar (a nossa alimentação, os nossos hábitos alimentares). Houve necessidade de mudar as orientações alimentares com o objectivo da população aprender a comer de forma mais equilibrada, variada e completa. As orientações alimentares são dadas através de um gráfico em formato de círculo/circunferência dividido por partes que tem o nome de A Roda dos Alimentos. O que mudou foi a Roda dos Alimentos, sendo alterada a organização nos grupos dos diferentes alimentos. A percentagem, valor de cada grupo de alimentos, também sofreu algumas alterações. O grupo dos Cereais e derivados, tubérculos com 28% é agora o maior grupo na roda. De seguida os grupos: Hortículas com 23%, o grupo da Fruta com 20% e o grupo dos Lacticínios com 18%. Por fim, os grupos mais pequenos são: Carnes, pescado e ovos com 5%, Leguminosas com 4% e Gorduras e óleos com 2 %.  Devido à importância que a água tem no dia a dia da população considerou-se que esta ocupava a posição central na roda dos alimentos. Recomenda-se o consumo diário de água na ordem de 1,5 litros a 3 litros. Posto isto, agora a roda dos alimentos ficou conhecida como A Nova Roda dos Alimentos.
“A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável. Utilizada desde 1977, como parte da Campanha de Educação Alimentar Saber comer é saber viver”, a Roda dos Alimentos sofreu recentemente uma reestruturação, motivada pela evolução dos conhecimentos científicos e pelas alterações nos hábitos alimentares.
Mantendo o formato circular original, associado ao prato vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica.” 
 Fonte: http://www.portaldasaude.pt


A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:
  • Cereais e derivados, tubérculos – 28%
  • Hortícolas – 23%
  • Fruta – 20%
  • Lacticínios – 18%
  • Carne, pescado e ovos – 5%
  • Leguminosas – 4%
  • Gorduras e óleos – 2%
Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.
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COMPARAÇÃO ENTRE A ANTIGA E A NOVA RODA DOS ALIMENTOS
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Segundo a Direcção Geral de Saúde:
As recomendações, em termos nutricionais, são as seguintes:
1) Promoção do aleitamento materno;
2) Aumento do consumo de hidratos de carbono complexos;
3) Aumento do consumo de fibra;
4) Redução do consumo dos lípidos totais, em especial à custa dos ácidos gordos saturados e colesterol;
5) Redução do consumo de sacarose;
6) Redução do consumo de sódio;
7) Redução do consumo de álcool;
8) Ingestão adequada de cálcio;
9) Ingestão adequada de flúor (1);
10) Adequação alimentar às necessidades energéticas.
(1) De acordo com as recomendações publicadas no Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral – 2005, a suplementação da alimentação com flúor não é recomendada para nenhuma faixa etária da população. Excepcionalmente, as crianças com elevado risco para o aparecimento de cárie dentária podem fazer 1 comprimido diário de fluoreto de sódio a 0,25 mg.
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A estas recomendações poder-se-ão acrescentar as seguintes especificações em termos alimentares:
1) Aleitamento materno nos primeiros meses de vida, pelo menos durante os primeiros seis meses;
2) Consumo adequado de cereais e seus derivados, como o pão e outros, batatas e leguminosas;
3) Aumento do consumo de produtos hortícolas e de frutos frescos;
4) Redução do consumo de gorduras, em especial das gorduras sólidas e das sobreaquecidas; dar preferência ao consumo de azeite;
5) Aumento do consumo de peixe;
6) Redução do consumo de açúcar e de produtos açucarados;
7) Redução do consumo de sal;
8) Em caso de ingestão de bebidas alcoólicas, que esta seja feita com moderação. Grávidas, lactantes, crianças e jovens com menos de 17 anos nunca devem beber álcool;
9) Consumo adequado de leite e seus derivados;
10) Manutenção de um peso adequado à custa de um equilíbrio entre a ingestão alimentar e a actividade física;
11) Ingestão alimentar variada e fraccionada em pelo menos cinco refeições diárias;
12) Uma primeira refeição equilibrada logo após o acordar.
(*) Fonte: Conselho Nacional de Alimentação e Nutrição, Comissão de Educação Alimentar. ”Recomendações para a educação alimentar da população portuguesa”; 1997

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